Um momento para relaxar e ouvir – as “salas de escuta” são a nova prioridade dos projetos internos.
Nos últimos anos, a conexão das pessoas com seus lares se tornou ainda mais profunda e intensa. As áreas de lazer e descontração começaram a ser priorizadas para sair um pouco do foco total das tarefas cotidianas – e até do home office.
Agora, espaços de leitura e ambientes de escuta, conhecidos também como listening rooms, ganham prioridade em muitos projetos do design de interiores.
Especialistas dizem que uma boa sala de escuta pode nos teletransportar para outros mundos, por isso os lares estão sendo cada vez mais adaptados para possuí-las:
Para criá-las, alguns cuidados e especificações precisam ser seguidos, como:
- O formato da sala
- A altura do teto
- A implantação de superfícies macias
- O tamanho do alto-falante
Para entender melhor a necessidade de superfícies macias nas “salas de escuta”, é preciso compreender que a acústica é um ramo da física, portanto o objetivo das construções é minimizar a reflexão do som.
Assim, os tapetes, cortinas, quadros e outros preenchimentos são importantes nessa etapa, além de tornarem o ambiente ainda mais aconchegante.
Já a questão do tamanho das salas e dos alto-falantes segue o princípio de que um alto-falante grande não entregará a acústica correta quando inserido em uma sala pequena, nem mesmo um alto-falante pequeno funcionará conforme o esperado em uma sala grande.
Uma dica especial para compor essas “salas de escuta” é afastar os móveis das paredes para que a reflexão do som tenha um efeito ainda mais imersivo e especial.
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